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Saúde

Paraná vacinou 113 mil pessoas em dois dias de campanha

Quinta-feira, 18 de abril de 2013

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No segundo dia da campanha de vacinação contra a gripe, o Paraná alcançou a marca de 113 mil pessoas imunizadas. Até agora 72 mil idosos já receberam a vacina. A campanha vai até o dia 26 de abril em mais de 2,5 mil unidades de saúde e pretende vacinar cerca de 2,8 milhões de pessoas em todo o Estado. 

Os dados representam a quantidade de doses aplicadas e já cadastradas até as 18 horas no Programa Nacional de Imunização, por isso o número pode ser ainda maior. 

Para o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, é importante que quem faz parte dos grupos prioritários da campanha busque a vacinação o quanto antes. “Durante toda esta semana as unidades de saúde estão abertas em horário comercial para oferecer a vacina. No sábado também haverá uma grande mobilização para atingir aquelas pessoas que não puderam se vacinar durante a semana”, afirmou. 

Estima-se que 2,8 milhões de pessoas sejam vacinadas no Paraná até o dia 26 de abril, segundo a Secretaria estadual da Saúde. As doses da vacina estarão disponíveis em mais de 2,5 mil postos e unidades básicas de saúde do Paraná. No dia “D” de Vacinação – 20 de abril, os municípios vão organizar postos de vacinação volantes (praças, supermercados, entre outros), além das unidades de saúde que estarão abertas durante o sábado. 

“Todos os anos o Paraná está entre os primeiros Estados do país a atingir a meta de vacinação definida pelo Ministério. Queremos que isto ocorra também neste ano, pois adiantamos a campanha em 20 dias para que as pessoas estejam protegidas antes do período mais crítico da gripe”, explicou o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto. 

A vacina que estará disponível na rede pública protege contra os três tipos de vírus mais circulantes no país: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B. 

GRUPOS - Além dos grupos beneficiados tradicionalmente, como idosos com mais de 60 anos, crianças com idade entre seis meses a um ano, 11 meses e 29 dias, gestantes, indígenas, trabalhadores de saúde e pessoas privadas de liberdade, a campanha deste ano inclui também os portadores de doenças crônicas e as mães com pós-parto de até 45 dias. 

Trabalhadores de saúde receberão a vacina nos serviços de saúde onde atuam. A vacina será ofertada apenas para os profissionais que atendem pessoas com suspeita de gripe. Para este grupo, será exigido um documento assinado pelo médico responsável pelo serviço de saúde que o trabalhador está vinculado. 

As gestantes devem comprovar a gravidez com a carteirinha do pré-natal ou atestado médico. Elas terão a garantia da vacina independente do período da gravidez. Já as mães que deram a luz pelo menos 45 dias antes da vacinação terão que apresentar a certidão de nascimento de seus filhos. Para os demais grupos basta a apresentação de um documento de identidade e, se possível, a carteira de vacinação. 

Doentes crônicos deverão comprovar que tem direito à vacina apresentando prescrição médica de indicação da dose ou receita do medicamento de uso contínuo utilizado em seu tratamento. Caso o paciente não tenha nenhum desses documentos, a orientação é que ele vá a unidade de saúde onde recebe tratamento e solicite que o profissional de saúde verifique seu cadastro nos programas de acompanhamento do Sistema Único de Saúde. 

Veja as doenças crônicas e condições clínicas com indicação da vacina: 

Doenças respiratórias crônicas: asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, bronquioecstasia, fibrose cística, doenças intersticiais do pulmão, displasia broncopulmonar, hipertensão arterial pulmonar e crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade. 

Doenças cardíacas crônicas: doença cardíaca congênita, hipertensão arterial sistêmica com comorbidade, doença cardíaca isquêmica e insuficiência cardíaca. 

Doenças renais crônicas: doença renal nos estágios 3,4 e 5, doença nefrótica e paciente em diálise. 

Doenças hepáticas crônicas: condições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica. Nesses casos, considerar as necessidades clínicas individuais de pacientes, como AVC, paralisia cerebral, escleroses múltiplas e condições similares. 

Diabetes: tipo I e II, em uso de medicamentos. 

Imunossupressão: imunodeficiência congênita ou adquirida, imunossupressão por doenças ou medicamentos. 

Obesidade grau III. 

Transplantados: órgãos sólidos e medula óssea.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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